A Glicose Hipertônica é indicada para o tratamento de hipoglicemia insulínica (hiperinsulinemia ou choque insulínico).
Além disso, é utilizada para restaurar os níveis de glicemia sanguínea e no tratamento da hipoglicemia alcoólica.
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Sabe-se que a glicose constitui um elemento de alto valor energético capaz de suprir as necessidades calóricas do nosso organismo, além de prover, sob forma hiperosmótica e intravenosa, o sangue de glicose no combate dos sistemas de edema cerebral e no coma hipoglicêmico.
Por isso, as soluções de glicose hipertônicas, são utilizadas como um componente calórico no regime de nutrição parenteral.
A glicose é portanto, a principal fonte de energia no metabolismo celular, sendo que todas as células do corpo são capazes de oxidá-las.
Devido a isso e outros fatores, requer constante equilíbrio entre as necessidades metabólicas do organismo e sua oferta.
Este medicamento exerce ação diurética e protetora sobre a célula hepática e também na formação de glicogênio pelo fígado.
Além disso, a glicose hipertônica é uma fonte de água e calorias, utilizada, distribuída e conservada nos tecidos corporais.
Por fim, para realizar a injeção de glicose intravenosa, deve-se sempre averiguar se a solução encontra-se límpida, incolor, estéril e apirogênica em sua ampola.
Contra-indicações de uso:
- Casos de hiper-hidratação
- Hiperglicemia
- Diabetes
- Acidose
- Desidratação hipotônica
- Hipocalemia
- Pacientes com hemorragia intracraniana
- Pacientes com hemorragia intraespinhal
- Hipersensibilidade a produtos com milho
- Síndrome de má absorção de glicose-galactose
Considerações importantes:
- Este medicamento causa queda na produção de insulina pelo pâncreas
- Não deve-se administrar glicose e sangue pelo mesmo kit de infusão, pois pode ocorrer aglutinação do sangue
- A glicose hipertônica atinge seu pico plasmático 40 minutos após sua administração em pacientes hipoglicêmicos
- A solução somente deve ter uso intravenoso e individualizado
- A dosagem deve ser determinada por um médico capacitado e é dependente de fatores como: idade, peso, condições clínicas do paciente e das determinações em laboratório
- Devem ser usados com cuidado em pacientes com diabetes mellitus, porque a infusão rápida pode conduzir à hiperglicemia
- Não perfurar a embalagem, pois há comprometimento da esterilidade do produto e risco de contaminação
- A taxa máxima que pode ser infundida sem causar glicosúria (excreção de glicose na urina) é 0,5 kg de peso corporal/hora
- No entanto, o ideal é que a solução de glicose intravenosa seja fornecida em uma taxa de aproximadamente 7mg/kg/minuto
- Pode ser utilizada em nutrição parenteral de crianças
- A monitoração frequente de concentrações de glicose no plasma é necessária quando a glicose intravenosa é administrada em pacientes pediátricos, especialmente, nos neonatos e crianças com baixo peso ao nascer devido ao risco aumentado de hiperglicemia/hipoglicemia
- Pacientes idosos são mais propensos a ter a função renal diminuída, por isso, deve-se tomado cuidado na seleção da dose, além de ser útil monitorar a função renal dos mesmos
- Não administrar por via subcutânea ou intramuscular
- Descartar porções não utilizadas
- Após abertura do recipiente, a solução deve ser administrada imediatamente
Disponíveis nas concentrações 25% e 50%.
Características:
- Injetável
- Incolor e apirogênica
- Substância estéril
- Isento de PVC e látex
- Armazenar em temperatura ambiente (15ºC a 30ºC)
- Não utilizar soluções turvas
- Contém 10 ml
- Embalagem com 200 ampolas plásticas